Participantes
lucascasacio
correapiano
gabriel.lima.rezende
O Frontrezz é formado por Marcelo Correa (piano), Gabriel Rezende (contrabaixo) e Lucas Casacio (bateria), músicos experientes que vieram de diferentes regiões do Brasil para atuar como docentes na Universidade Federal da Integração Latino-Americana. Tendo como base a formação instrumental dos trios de jazz, e incorporando formas de interação desse universo musical, o Frontrezz transita entre procedimentos jazzísticos e materiais das mais diversas correntes musicais. Desse repertório variado em constante movimento, o trio desenvolve sua sonoridade particular.
Entre suas principais realizações estão o show com a compositora e flautista Léa Freire, em 2018, e a série de apresentações do Frontrezz Convida ao longo de 2019, com a participação de renomados artistas nacionais e internacionais. Em 2020 ocorreria a série Frontrezz Convida: Elas, com apoio da Fundação Cultural de Foz do Iguaçu. A série foi interrompida por causa da pandemia, mas, à distância, deu-se vida ao projeto “Negro Amanhecer”, que resultou na produção de uma animação a partir de uma composição original do trio e da participação de mulheres ilustres na cena musical nacional e internacional: Lenna Bahule, Léa Freire, Lívia Nestrovsky e Joana Queiroz. Foi também durante a pandemia que o Frontrezz produziu sua versão do clássico “Kiss From a Rose”, acompanhando a cantora Carol Ramalho.
Maria Betania Trio
Composto pela multi-instrumentista venezuelana Betania Hernández, pelo violonista paraguaio Orlando Martínez e pelo contrabaixista brasileiro Gabriel Rezende, o María Betania Trio dedica-se tanto à interpretação de músicas tradicionais latino-americanas quanto de suas próprias composições. Adaptada para o violino solista e preparada para o acompanhamento de violão e contrabaixo, a interpretação dada pelo trio ao repertório trabalhado tem por objetivo reelaborar o som particular das músicas provenientes do México, da Venezuela, do Peru, da Argentina, do Paraguai e do Brasil a partir de um tratamento cuidadoso dos arranjos. O propósito é criar pontos de contato entre a música desses países, evidenciando as conexões existentes entre o joropo venezuelano e o som jarocho mexicano, o choro brasileiro e a música instrumental de diferentes países do sub-continente; a polca paraguaia e a música missioneira.
Nascido no circuito cultural iguaçuense, o trio participou de projetos fomentados pela Fundação Cultural do município, e se apresentou em diversos espaços culturais da região, como o Estación del Arte, o Sudacas e A Casa. O Trio também já foi convidado para participar de eventos em outras cidades, como no Festival TumTum em Caxias do Sul/RS.
gabriel.lima.rezende
betania.sons
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Emiliano Sampaio
Guitarrista, trombonista, arranjador e compositor, Emiliano estudou música no Brasil e vive, desde de 2012, na Áustria, onde fez seu doutorado na Universidade de Graz. Em 2023, Emiliano lançará seu novo disco como compositor e regente de uma orquestra jazz sinfônica formada somente por instrumentistas improvisadores.
Emiliano já lançou onze álbuns como bandleader junto ao seu Meretrio, seu noneto e sua própria big band. Sua música já foi tocada em importantes clubes e festivais de jazz no Brasil, Europa e Austrália como Savassi Jazz festival (Brasil), Most und Jazz (Áustria), Bayerisches Jazz Weekend (Alemanha), Mikulassky Jayyovy Festival (Eslovaquia), Session Works Fest (Áustria), Lamantin Jazz Fest (Hungria) e Perth Jazz Fest (Austrália).
Como compositor e instrumentista, Emiliano recebeu diversos prêmios como “Comp Graz Composition Contest” e diversos “Downbeat Student Awards” nas categorias “Best Jazz Guitar Player”, “Best Blues/Pop Guitar Player”, “Best Arranger”, “Best Composer for Large Ensemble”. Seus últimos dois discos ganharam quatro estrelas e entraram para a lista melhores discos de 2017 da revista Downbeat. Como regente, arranjador e compositor já trabalhou com a HR Frankfurt Radio Big Band, Wayjo (Perth), Jugendjazzorchester Sachsen (Leipzig), CCJO (Köln), Metropole Orkest (Holanda), JazzKombinat (Hamburg), Lungau Big Band (Salzburg), Fette Hupe (Hannover), Big Band Copenhagen, HRT Croatian Radio Band, Regensburg University Jazz Orchestra, e diversos grupos brasileiros como Badi Assad, Dominguinhos, Quarteto de Trombones de Campinas, Orquestra Experimental da UFSCar, Soundscape Big Band, Speaking Jazz Big Band, etc.
Thiago Dalmagro
Thiago Dalmagro é músico, técnico e produtor musical no Pulso Estúdios, espaço onde há 12 anos recebe e conduz inúmeras variantes fonográficas da tríplice fronteira. Além das qualificações musicais, Thiago é também turismólogo formado pela Unioeste - Foz do Iguaçu. Essa formação acadêmica permeia e direciona a atuação do produtor musical que, por vezes, assume o papel de produtor cultural, destacando-se nessa abordagem os trabalhos realizados para diversos artistas expoentes da tríplice fronteira como Tiago Rossato, Maria Bethânia, Gabriel Rezende, Coral da Unila, o projeto "A Música das Missões Jesuíticas", Carol Ramalho e Thaís Montenegro.
Ana Angélico Resende
Formada em Cinema e Audiovisual na Unila, Ana é apaixonada pelas artes visuais desde criança. Aos 13 anos, já estava com uma câmera na mão e atenta ao seu redor para fotografá-lo. Com o isolamento social, ela mergulhou em si e começou a explorar mais as habilidades de criação visual entrando no mundo do design e da colagem.
Sempre gostando de caminhar por vários tipos de arte, nesse projeto ela esbarra a música e faz dela inspiração para criar todo o visual do projeto. A tríplice fronteira, lugar onde Ana viveu durante 4 anos, é pano de fundo do projeto, fazendo com que o alimento para cada criação seja realmente verdadeiro.
Gabriel Rezende
Idealizador e produtor do projeto, além de contrabaixista do Frontrezz e do Maria Betania Trio. É também professor de música da UNILA, e autor de livros e artigos sobre música popular. Compõe, faz arranjos, cria grupos musicais, escreve projetos… e acredita que Foz do Iguaçu pode se tornar uma cidade reconhecida por sua produção cultural, e um lugar mais envolvente para artistas, evitando, assim, o êxodo das mentes criativas que dela vem ou que por ela passam.